sexta-feira, 22 de maio de 2015

Contando com imprevistos 30/4/2015

Contando com imprevistos

Esse mês aconteceram 2 episódios que posso chamar de grandes imprevistos.
Um por uma falha minha e outro por falha no cadastro do pedido.


Vou começar contando sobre a minha falha :

Eu sempre copio e colo os endereços direto do pedido ou direto pelo email que o cliente me enviou.
Mas nesse dia não sei por qual razão, ficou faltando um número e a caixa voltou.


Buáááááááááá

De verdade mesmo eu acho que eu fico mais em pânico do que a cliente, porque eu TENHO que resolver. E quando eu digo tenho, não é porque é minha obrigação apenas, é porque eu sinto necessidade de fazer alguma coisa e rápido.
Como era SEDEX, ia chegar de um dia pro outro a devolução e daria tempo de mandar.
O maior medo era de que não chegasse a tempo da festa. E tinha um feriado no meio.


Esse mês tivemos 2 feriados (abril/2015) e se somarmos a amanhã (01/05/2015), 3 feriados pertinho um do outro e encomendas para chegar.


Eu escrevi uma frase no Facebook assim: "se não conseguir pensar em um plano "B", não se preocupe, certamente o plano "A" dará certo.


Mas no fundo no fundo, eu pensei em milhões de coisas, inclusive viajar pra outra cidade pra entregar em mãos a encomenda. Teria que fazer de novo.


Mas o correio foi meu amigo e deu tudo certo.



O segundo caso já foi um pouco mais tenso.
O correio atrasou mais de 15 dias e a tentativa de abrir reclamação foi feita uma semana antes da festa.
Pois bem, no mesmo dia que abri a ocorrência o correio enviou um e-mail dizendo que havia sido entregue.
Mas para minha tristeza, a caixa foi devolvida como destinatário desconhecido.
Ao verificar, o endereço estava incompleto, mas dessa vez eu tinha copiado direitinho, do jeito que estava na loja virtual.

E embora eu não tivesse cometido nem um errinho sequer, fiquei preocupada com a festa.
Como sem topo de bolo, como sem apliques? Não pode!
Pensei em esperar pelo correio com a devolução e enviar correndo pelo SEDEX.
Mas aí lembrei que não daria tempo, pois a cidade de destino demora 2 dias úteis pra entregar e sabe-se lá quando o correio traria de volta. Afinal de contas, se demorou 15 dias e só chegou com reclamação, eu não podia confiar né?

Era domingo de manhã, saí de casa que nem uma maluca e vim no ateliê buscar material.
Eu já tinha uma cabeça da ovelha pronta, com olhinhos pintados, o que facilitou muito na hora de terminar, porque senão, realmente não daria tempo.

Montei tudo com muito amor, poréeeeeeem, correndo; e que correria...
A operação ventilador entrou em atividade e pra glória de Deus aquele dia estava ventando bastante. O vento que entrava da janela também contribuiu pra que acelerasse a secagem.

Mas mesmo com vento, sem chuva, de um dia pro outro era muito, muuuuuito impossível de endurecer. Já contei pra vocês como o biscuit demora pra secar né? Não leu? Então leia aqui
Desce um pouquinho
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Saí caçando silica pela casa no domingo pra poder absorver o máximo possível da umidade do biscuit.
Meu pai tem que ser super herói de vez em quando e correu fazer a embalagem da forma mais segura possível.
Ele fez a embalagem das cabecinhas com um monte de papel toalha pra não correr nenhum risco e UFA!
O correio entregou a tempo. 





Pra concluir eu só quero dizer que não to agindo em causa própria, nem querendo me engrandecer. Só quero abrir meu coração pra vocês saberem o quanto eu me preocupo.
O que mais vinha à minha mente enquanto eu estava nessa loucura no domingo foi que quando a gente tenta ligar em algum call center da vida, geralmente, eles não conseguem resolver nossas questões a tempo. Não têm autonomia pra nada.

No primeiro caso eu tinha mais do que obrigação de resolver. No segundo, nem tanto.
Mas o fato de eu ter ou não obrigação não ia mudar o fato de que se não resolvesse a festa ia ficar incompleta. E eu jamais ia querer uma festa minha incompleta.

Deus abençoe vocês.
Beijinhos da Tati

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